Um fato triste vem atormentando a sociedade equatoriana: O domínio incondicional e incontestável dos operadores do crime organizado e dos Narcotraficantes.
Realmente incomoda muito a quem observa o arrego vivido pelos que fazem o governo do Equador perante o latente avanço do poder paralelo, que com suas teias maléficas e organizacionais, mapeiam e dominam o país trazendo terror e sensação de submissão ao povo que ali reside.
O aterrorizante avançar do crime causa uma lesão social grave, inviabilizando a presença pública, diminuindo os espaços entre a população e os serviços essenciais, enfraquecendo a democracia e demonstrando uma raliadade que parece inviolável [o puro, irrestrito e demolidor poder criminoso].
É calamitosa a situação equatoriana o que leva o chefe de estado a promover mudanças de estratégias de segurança emergenciais, muitas vezes ineficazes e desastrosas, tudo por conta da inviabilidade operacional incapaz de estancar na raiz, em tempo real, as investidas das forças paralelas que, diag-se de passagem recentemente receberam apoio volumosso da temida Asfarc, um verdadeiro complexo logístico de insegurança e comércio de drogas, armas e demais ações irregularidades.
Na essência:
O crime organizado não age de maneira explosiva e nem na surpresa, as organizações dão sinas de atuações, um fato incontestável.
Os governos falham exatamente na incapacidade de monitoramento em tempo real, pecam de forma assustadora no desenvolvimento de estratégias de concepção de territórios, no vasculhemento da malha criminal, dados obtidos pela inteligência policial.
Os comandos de segurança pública, independente de onde estejam localizados, possuem estruturas logísticas e funcionais que elaboram com detalhes as ações do crime organizado.
A grande e derradeira questão é: Quais os motivo quem impedem o trabalho de inteligência nas estruturas de segurança pública? O que falta para a estruturação eficaz de uma vigilância que garanta a segurança do cidadão comum e do estancamento das ações do crime organizado?
Fábio Tajra
Jornalista/consultor em Políticas públicas
@fabiotajraoficial